quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Quem foi mesmo que disse ser o futuro coisa a não se pensar?

Mesmo fazendo todo o esforço, parece que todos os pensamentos e repensamentos foram jogados fora. Não por causa de surtos temperamentais que, com o perdão da palavra, causam esporros internos, mas sim porque esquecer o que passa parece ser abertura do entender o que vem.

Não que fosse pra ser assim. De modo algum. Até porque, há certos dias em que o acordar é quase um baú de tralhas que traz à tona toda aquela parafernalha escondida por debaixo da epiderme empoeirada. E aí, pensar em outros tempos que não o pretérito nem é coisa que se passa pela cabeça.

Pois bem, vinte anos pesam.

Nem parece que é muito. E, na verdade, não é mesmo. Poderia ser mais, mas o medo e as falsas expectativas de amadurecimento precoce estorvaram a naturalidade do que é crescer. E, assim, me fizeram acreditar na não importância do futuro: ora, o futuro era eu! Assim precoce, aparentemente desafiadora e sem medos.

Pois bem, o passado era coisa bonita, o presente um futuro e o futuro desimportante.

E agora vem por aqui aquela inquietude que, se há um tempo, seria só tristeza passageira. Mas hoje, sei que é a desilusão do tempo.

Só por hoje...