segunda-feira, 29 de março de 2010

"We'll we'll meet again,
Don't know where, dont know when.
But I know well meet again, some sunny day"

We'll meet again, Vera Lynn

http://www.youtube.com/watch?v=wxrWz9XVvls


"Well, i woke up this morning, i got myself a beer
well, i woke up this morning, and i got myself a beer
the future's uncertain, and the end is always near"

Roadhouse Blues, The Doors


To a strawberry popcorn, with love.

I just don't wanna hear you saying: I feel no pain.
I just don't wanna see you praying: Such a child!
I just don't wanna feel you forsaking: No love anymore.
I just don't wanna meet you weeping: Back to the begining.

Just fly off. Burst - since you are a corn. Popcorn.

And anytime, as you need, hold my hand. I show you painted ponies and ice cream castles - if it makes you smile. And if not, fancy a pint to get it better!

Anywhere, anywhen - i let you jump on my shoulders to see the pageant better than me for a moment. Just to make me happy being happy.

sábado, 27 de março de 2010

Arroubo

Está aí um problema: o pedestal. Se digo que um é o e não o é um é porque sei exatamente o que quero dizer. E mais: se é em primeira pessoal desde já é porque não é de outro ou algum. Esse é de verdadeiro mim.

Acreditei que enfim fosse maior. Deslumbrei, reacendi, assustei, relutei. Mas foi de relutância mínima, já que a certeza de que finalmente era nova a fase que aproximava fazia parecer que qualquer tipo de decisão contra tornaria a beleza impossível. E, pra falar a verdade, do que mais gosto é feito de beleza e novidade. Num conjunto inseparável.

Não adianta. Qualquer resquício de passado, por mais bonito que seja, me assusta. E qualquer pedaço de novidade, se pouco bonita, me afasta.

Mas então cometo erros: acredito na beleza eterna. Etérea. E confundo o que é belo com o que é novo e acabo quase sempre acreditando que tudo vem assim num conjunto. E aí elevo, enlevo. Coloco tudo num patamar que vai acima da cabeça, arromba peito que se envergonha de ser aberto e cria escudo do mais duro metal, desfaz os laços de lembrança que insistiu um dia em fazer achando que a importância era máxima.

Então, no fim, sucumbo à vontade de um passado de que tanto fujo e acho feio mas que me aparece em novas formas com novos feitos. E recomeça o ciclo.

O pedestal já foi montado. O que falta é o que colocar nele.