quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Só no meu olhar

"Não é preciso dizer, deves compreender e até mesmo notar".

Acho que encontrei a síntese. Logo depois de ter achado a verdade - pelo menos a momentânea - acredito mesmo que finalmente encontrei. Pode ser que a fuga continuada das paráfrases tenha desvirtuado um caminho - que não digo longo nem árduo - procurado. Não é de dores, porque não havia consciência. Nem de ânsias, porque sequer havia desejo. Só um caminho.

Acho que de novo enviei uma mensagem ao coração. Não dessas dramáticas que se perdem em mil sentidos e se acham em dúvidas, mas das pausadas, sóbrias e finalmente felizes. Não é mascarada, muito menos implosiva. Foi de encontro gritado.

Finalmente me deparei em reflexo. Ou do flexo real. Nada mais canceriano que o momento.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

aos Amigos

Não adianta. Se o tempo é de sol, nenhuma nuvem vai encobrir os raios. Existe soma, brilho, luz. E existe cor. Uma nuvem traz a chuva, mas no dia Sol traz o céu laranja com roxo. Existe vida. E é pra ser vivida.

Tem dias em que só o que é bonito importa. Tem momentos em que só o que agrada interessa. Tem horas em que só o sorriso convém. Tem minutos em que só o silêncio faz sentido.

Até porque alegria mesmo só é feita de segundos somados.

E esse tempo é precioso, uma vez que é quando se pode, sem medo, ouvir, falar, perdoar, crescer, contar, acrescentar, amar. E sim, o tempo gradua os sentidos e gera a ordem das relações. Mas é isso mesmo que se quer num dia de sol.

Até porque nada é seguro, mas não é preciso ter medo de viver, sonhar, sorrir. Sem contar que todo dia é dia de amigo.

Pelo menos daqueles que aceitam e agradecem. Mesmo que em silêncio.