terça-feira, 17 de março de 2009

Fragmentos dos 14, 15, 16 (anos) e 20

É que tudo aquilo que adoro questionar (sim, às vezes - um aquase sempre - acontecem discussões intracerebrais) me caiu hoje como um balde de água fria. Assim, como a vergonha dos clichês e ditos populares. Assim como a repetição de palavras. Assim como o tentar ser poético em curtas frases. Assim como a tentativa rebuscamento sem propósito. Assim como a tentativa de blasé terminada em insucesso. Assim como a falta de vitórias. Assim como o não reconhecimento da perda. Assim como o excesso de tudo. Assim como a vontade de verborragia. Assim como a confusão de tudo.

Assim como todos.

As tatuagens de hoje criam imagens de virtuosidade. Os tatuados de hoje querem, em seu mundo passado e presente incompreendido, mostrar que não são os de ontem. O tatuar é ser certo num mundo de errados. Aí vem: quero ser assim, rebelde de desenho, inovador na roupa cara, inspirador nos acessórios, irrepreensível nas atitudes, político nas ideologias.

Assim como a vergonha que ando sentindo. Não sei se de mim ou daqueles que não gosto. Não sei de daquilo que não gosto naqueles que desgosto. Ou mesmo de mim.

Pronto, falei.

O samba já tá saindo de moda. Em alta agora tá o novo pseudo-rock. Vários shows. Divirtam-se.