Não que nunca. Nem que só. Mas é o que é.
Feliz, feliz, feliz. Força. Sorriso. Força. Sorriso. Esforça. Gargalhada. Agora: ninguém te quer aqui. É só um daqueles de soslaio, como quem quer esconder um comentário obscuro explodindo pra não ser aberto. Desses mesmo que se quer falar naquela discrição tão insistente, que se torna o centro de tudo e todos.
E é aí que vem o clarão. Uma baforada quente contra os olhos, dessas que fazem um barulho grave, ensurdecedor, e que esquentam e congelam pé e cabeça e, de novo, tudo ao mesmo tempo agora.
Forço. Esforço. Força.
Deixa pra lá. Um minuto é o suficiente de silêncio mútuo. Na verdade, mais que suficiente: é demais. Ninguém aguenta.
Em geral, o gosto pelo ser é bem vindo. Em geral, hoje não.
Mas não é por escolha. É por ocasião (que fez o gato, o rato, o cão e o peixe).
E volta um tempo (que é o futuro), que é importante e que preenche.
Não é que não tenha queridos, muito menos vazio completo. Nem é que não queira falar: a voz é que não sai alta e compromete os mais surdos.
Eu tenho saudade é dos meus amigos. E é tanta que nem quero novos: hoje, só vocês prestam.