quinta-feira, 22 de maio de 2008

Se me permite dizer: te amo.

Ontem, em meio às águas sujas da nostalgia, três minutos e meio me permitiram dizer que sim. E foi um sim sincero, daqueles que, se há alguns anos atrás, teriam sido dados com uma certa relutância - é que no passado as negativas sempre foram mais sinceras.

Ontem, em meio aos passos fundos do pessimismo, uma lágrima de ternura me permitiu dizer que sim. E foi um sim desses que surpreendem, te jogam na cama e fazem rir. E foi um riso mais que sincero, daqueles de criança brincando no balanço. Surpreendeu. Isso porque, desse modo, há tempos não via (mesmo que para dentro).

Ontem, em meio à febre de quase quarenta graus, o sentido de delírio foi mais que real. Foi do tipo de delírio sincero - e, se não existe assim, foi a sinceridade inédita do delírio - e que me permitiu dizer que sim. Um delírio desses em que a cor é aspecto importante, mas a profundidade cria abismo para ser pulado. E, se é assim, te permite asas grandes e rubras , que é pra ser admirada.

Ontem, num dia quase hoje, eu voltei com a vontade de dizer que sim. E que foi uma vontade junto com a agulhada no peito - se me permite dizer saudade - que me disse que eu poderia te falar: AMO.

É que há tempos que já falo, mas ontem veio com a impossibilidade de te ver.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu te amo!
Eu sempre quero te dizer que tudo que há com você sempre pulsa forte em meu peito. Você me faz melhor e mais feliz a cada dia.
Eu te amo! (de novo)