Já chegou um momento em que não são mais os dias em progressão que contam: a distância já bateu faz tempo, rodopiou e pulou num salto que nem mais as palavras poderiam descrever.
É a hora de contar o tempo reverso e perceber que falta menos por vir do que por ir: até que enfim.
Existem presenças que estão, seriam ou passadas. A sua sempre é. Não que distâncias sejam necessárias (definitivamente não), mas que saudade doi já nasci aprendendo.
O que é de bom no nosso contemporâneo é que um oceano pode ser um rio e um ano pode ser: "Ai, que lindo!"
O mar e os morros te esperam numa aquarela que mancha a vida num tom pastel e um traçado leve, rápido e que revela toda a poesia.
Vai chegar num estalo e contando mais boas que novas - que as fotos já disseram, mesmo sem necessária conversa frequente.
Meus amigos vão e vêm.
Ainda bem.
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