Doze horas e meia correndo contra o tempo. Doze. Horas. Meia olhada, encharcada e mais que suada. Doze. Horas de sufoco, apreensão, corrida sem poder e olhar pro céu cinza. Doze de doses de dor nada homeopáticas. Disso foi sexta.
A cabeça que puxa, as pernas que engolem, o sono que consome. Três das doze foram em engarrafamentos e sujeiras de conversas constipadas e sem sentido. Porque o que há de pior é sentar onde não se quer, mas se deve. E eu fui obediente às regras da boa educação.
Saco.
A cabeça caiu, as pernas sumiram e o sono, enfim, conseguiu.
Ainda bem que houve risadas.
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