Não que seja desses abandonos primitivos, cheios de porquês e com sentido de não querer o ato. Mas o abandono involuntário, irracional, dos que não dizem nada.
Pode ser só curiosidade. Ou mesmo a carência. Na verdade, amo que me amem e me digam. O problema é que meu limite de moderação seja talvez muito pequeno. Não aceito com exagero. No entanto, não entendo a ausência. E entenda-se: ausência e abandono são totalmente diferentes.
Eu entendo desse tipo: não é por mal. Na verdade, por bem também não é. É só um medo. O medo de mostrar-se fraco, impotente, de perceber na explanação a angústia do outro.
Eu vivo nesse tipo. Sei que só é preciso um minuto (até menos) para que tudo mude.
Eu sou desse tipo. E sei bem como é cruel o sono.
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